SAÚDE INTESTINAL - Intestino & Cérebro




Esse tema é o ponta pé inicial para falar de saúde e bem-estar. Para plantarmos precisamos primeiro limpar a terra, certo? Pois então esse será nosso início, vamos cuidar da saúde do nosso órgão responsável pela absorção dos nutrientes. Pois nós somos o que comemos e o que absorvemos! Então vamos começar a falar do intestino delgado.
Vou ser direta, assim economizamos o seu tempo e não abusamos da nossa paciência! Basicamente esse órgão, e nossa saúde, são comandados pelas bactérias que habitam nosso intestino! Essas bactérias podem ser divididas em benéficas e nocivas. Usando seus nomes específicos, probióticos e patógenos. Esse desequilíbrio entre probióticos e patógenos se chama DISBIOSE. Para que exista uma saúde perfeita é fundamental que haja equilíbrio entre estes “habitantes”. O que comemos vai determinar quais bactérias fortalecemos. As boas bactérias se alimentam de fibras (alimentos integrais, frutas, legumes e verduras), as bactérias nocivas se alimentam do excesso de carne, gordura, açúcar e farinhas brancas. Então, escolher bem o que comemos é um assunto mais sério de que parece. A cada garfada escolhemos entre saúde ou doença!

Particularmente gosto de conteúdos úteis e esse é simplesmente o começo para uma vida saudável. É a base para ter saúde e vitalidade, pois nós somos o que comemos e absorvemos. No intestino delgado ocorre a digestão e absorção de todos os nutrientes que o corpo precisa.

Para resolver a má-absorção intestinal, leia este conteúdo. Mude essa sua vida, você vai começar a perceber as mudanças a partir de uma semana. Já vai perceber melhora na qualidade de sono, disposição, memória, concentração e humor.

Os impactos de uma boa saúde intestinal
Bom, já sabemos que a qualidade das bactérias que temos em nosso intestino é determinante para nossa saúde. Corrigindo a Disbiose evitamos e melhoramos o controle de várias doenças, como diabetes, hipertensão, passando por depressão até alergias, obesidade e doenças autoimunes.

Nossa maior área de contato com o meio externo é nosso intestino e não nossa pele, veja a figura abaixo. Ingerimos em torno de uma tonelada de alimentos ao longo de um ano! Imagine isso ocorrendo em um intestino desequilibrado, quantas toxinas são produzidas, quantos nutrientes não são absorvidos.



As consequências da Disbiose
Quando os microrganismos nocivos prevalecem, vamos sofrer primeiramente, de uma má absorção intestinal. Consequentemente, haverá inúmeras reações negativas no organismo. Passando por desequilíbrios nutricionais, endócrinos e circulatórios. Resultando em uma catástrofe pelo corpo, segue abaixo os sintomas da disbiose:

  • ·         Diminuição da imunidade;
  • ·         Acúmulo de toxinas;
  • ·         Sobrecarga do pâncreas, fígado e rins;
  • ·         Alergias;
  • ·         Diarreia ou constipação intestinal;
  • ·         Gastrites;
  • ·         Flatulência;
  • ·         Má digestão;
  • ·         Dor de cabeça;
  • ·         Dores musculares e nas articulações;
  • ·         Gripes reincidentes;
  • ·         Sinusites;
  • ·         Bronquites;
  • ·         Cansaço constante;
  • ·         Irritabilidade;
  • ·         Aparecimento de olheiras;
  • ·         Pele ressecada;
  • ·         Celulite e flacidez.
Por isso devemos tomar cuidado. A disbiose se agrava com o aumento da idade, alimentação inadequada, estresse, uso indiscriminado de medicamentos (antibióticos, analgésicos, antiácidos, cortisona e anticoncepcionais). Até o simples uso contínuo de omeprazol, pantoprazol, esomeprazol pode favorecer o hiper crescimento das bactérias patogênicas e levar a disbiose e má-absorção de nutrientes.

Vou dar um exemplo simples. Quase todas as substâncias produzidas em nosso cérebro são produzidas no intestino. Tanto que o intestino está sendo chamado de “segundo cérebro”, pelos estudiosos da área. Intestino e cérebro trabalham conectados!



Acredito que você já tenha ouvido falar da serotonina, é um neurotransmissor que nos dá a sensação de felicidade, relaxamento e bem-estar.
Quando temos um quadro de disbiose ao invés de produzirmos serotonina, temos a produção de ácido quinolínico, que se liga ao receptor da serotonina e acaba com nossa felicidade. Vem daí a compulsão por chocolate, açúcar e carboidratos (pães, bolachas, salgados, farinha branca em geral). Assim criamos um círculo vicioso, quanto mais errado comemos maior será a sinalização cerebral para continuarmos comendo errado. A parte boa é que é possível quebrar esse círculo vicioso e estabelecer um círculo virtuoso. Vamos começar então? Vamos alimentar seu cérebro?




Na próxima postagem vamos te ensinar a cuidar desse orgão tão importante para nossa saúde! Nos acompanhe e seja sua melhor versão!

Material elaborado por Danusa Yanes - CRN8 1317